O primeiro e-mail promocional disparado em massa foi enviado há quase 37 anos atrás. Foi uma promoção enviada por Gary Thuerk para cerca de 400 pessoas – e causou uma grande controvérsia, numa ação que até hoje é conhecida como “Pai do Spam”. A mensagem não foi solicitada e mandada para um grupo de pesquisadores e administradores. Em defesa de Thuerk, havia quase nenhuma chance de alguém pedir (digitalmente) para receber mensagens naqueles tempos.
Não havia WWW (World Wide Web), então landing page, formulários e opt-in não estariam disponíveis pelos próximos 20 anos. Thuerk seguiu sim, algumas das boas práticas: só enviou a mensagem para aqueles que teriam interesse nela, com destaque para seu produto e um “call-to-action” muito claro. Ele não só vendeu o equivalente a 13 milhões de dólares, como provou a eficiência do email como um canal de marketing, que pode ter um ROI muito alto.
Hoje, o e-mail marketing melhorou em termos de conquistar permissão dos usuários e clientes. Talvez vítima de seu próprio sucesso, a prática mudou muito pouco nos últimos 37 anos. Consiga o endereço, envie promoções, tenha ótimo retorno. Porque mudar, se funciona? De todo jeito, as empresas podem, sim, adotar outras práticas e aumentar o seu já astronômico ROI, reduzindo custos e otimizando sua construção de marca.
1. Defina objetivos e metas com clareza
O objetivo é o que você deseja com a sua campanha de email, da construção de marca a mais vendas, enquanto as metas são quantificáveis e específicas. O maior erro de marketing por email é criar um objetivo sem meta. Se você não se perguntar “quanto”, será impossível dar sequência à campanha ou testar. Você vai criar outra campanha e tudo segue como está. Os objetivos e metas claros também evitam múltiplos “call-to-action” numa mesma mensagem (o que raramente funciona).
2. Otimize para ser visto
Você criou objetivos e metas mas não levou em conta os fatores que vão te deixar na caixa de entrada – e sua campanha pode falhar por isso! Em média um a cada seis e-mails promocionais vão para o spam ou são bloqueados. Lute para ser mantido na caixa de entrada para poder alcançar seus objetivos. Se suas mensagens são marcadas como spam ou ficam fora dos olhos da audiência (a aba “promoções” do Gmail nem sempre é vista), você também não terá muitos insights com as campanhas.
3. Foco na Marca e na linha de assunto
Uma pessoa vê duas coisas quando olha a caixa de entrada: um mar de marcas e assuntos. Para a maioria dos negócios, deixar seu email aberto funciona – porque a marca já é conhecida. Vale a pena testar este elemento para checar a taxa de abertura. Sempre é bom fazer testes com o assunto. É neste tópico que a maioria dos profissionais falha: ou testam sem nenhuma frequência ou confiam nas suas intuições para definir o assunto. O ideal é experimentar quais tipos de títulos levam a mais abertura e ações. Além disso, usar a inteligência competitiva e pesquisar o que está funcionando tanto na sua área como entre os concorrentes também são atitudes esperadas.
4. Aproveite a frequência e ritmo do envio
Os assinantes se cansam rápido de receber muitos e-mails – e cancelam a assinatura. Apesar do alto custo deste efeito, sempre é bom experimentar os segmentos da sua base de e-mails. Teste a frequência em cada um deles e otimize o ritmo de acordo com o feedback – positivo ou negativo.
5. Qual o melhor momento para o disparo?
Esta é uma pergunta de um milhão de dólares. E como todas elas, tudo depende. Qual é o dia e hora que vai ter mais aberturas e cliques? Um bom jeito de acertar é avaliar suas taxas de colocação na caixa de entrada, quando você tem mais aberturas e conversões. Ou seja: veja como a sua base se comporta.
6. Todos mudam. Então, teste.
E-mail marketing é para pessoas – e pessoas mudam. Portanto, seu programa de e-mail marketing não pode ser estático (nem registrado em pedra). O que funciona hoje, pode não funcionar amanhã. Teste e meça seus resultados sempre, não apenas com os seus benchmarks – olho na concorrência.
Vamos inovar?
Via: ClickZ