Sim, o e-commerce também tem pecados capitais. Manter uma loja online pode ser uma ótima experiência, sem dúvida. Mas se você cometer um destes pecados, provavelmente se verá lutando contra as forças do ambiente para chegar de novo ao topo.
Um: e-commerce não funciona em mobile
Os clientes estão usando seus smartphones para comprar. E mais: as pessoas gostam de navegar e comprar em um clique – inclusive enquanto estão numa loja física avaliando uma decisão de compra. Sim, as vendas mobile no varejo estão crescendo a passos largos – e no Brasil, a tendência será maior, pois a base de celulares é gigantesca.
- Segundo o estudo da Forrester, divulgado pela Forbes:
- 56% dos consumidores fizeram uma compra do celular no último ano;
- Mais de 37% usam seus celulares para checar disponibilidade de produtos enquanto estão a caminho da loja física;
- 34% fazem pesquisas online enquanto estão dentro das lojas;
- Segundo a comScore, 55% dos consumidores passam mais tempo com seus celulares do que com seus PCs.
Dois: Não usar imagens para aumentar as vendas
O segundo pecado é não editar perfeitamente suas páginas. Descrição de produtos, detalhes, informações adicionais, blogs e outras fontes de informações são elementos fundamentais do sucesso do seu e-commerce. Entretanto, nunca descuide das imagens. O marketing visual é tão importante quanto qualquer otimização de palavra-chave.
Segundo um relatório da Simply Measured, marcas que anunciam no Facebook com vídeos e imagens aumentam o engajamento em 64%. Segundo a AnsonAlex, o uso de infográficos ajuda as empresas a crescer acima de 10% no último ano. E um estudo da Marketing Pilgrim descobriu que quem usou o Pinterest teve mais de 66,5% de aumento de tráfego e referências vindas de lá.
Três: ausência das mídias sociais
Todos já conhecem a força da mídia social. Foi o segmento que explodiu na última década e vai continuar a dominar o marketing nos próximos anos. Você ainda não entendeu a força da mídia social?
Num artigo de 2013, o Mashable fez um estudo e descobriu que a mídia social foi quem chamou pelo menos 1% de todo o tráfego do Black Friday durante toda a temporada de 2013 (Natal/Ano Novo). Ter uma presença bem trabalhada nas mídias sociais não é só uma ideia – é fundamental para qualquer loja online. Com os plug-ins do Facebook você pode colocar a loja inteira por lá – e tem milhares de outras plataformas a considerar além desta.
Quatro: não otimizar seu SEO
Segundo o think tank Chitika, mais de 33% de todo o tráfego orgânico que sai do Google é da primeira posição das buscas. Se você não otimiza o seu site para ser encontrado, você perde milhares de usuários que poderiam estar na sua loja.
Se a taxa de conversão média no Brasil é de 1,3% isso significa que a cada 100 cliques você perdeu uma venda. Se você não está na primeira página para suas palavras-chave, você está perdendo 70% do tráfego que é gerado pelo Google. Direto e reto: SEO é fundamental para ganhar e manter a visibilidade e o tráfego que você precisa para fazer negócios.
Cinco: oferecer atendimento ao cliente com falhas
Clientes vão contar para outros consumidores a sua experiência na sua loja. Se você não lhes der atendimento adequado, cometeu pênalti. E isso lhe trará grande perda de conversão no futuro.
Uma pesquisa da Dimensional Research descobriu que mais de 90% das pessoas acreditam nas resenhas publicadas online para fazer suas compras. Mais que isso, o estudo descobriu que 86% das compras online são influenciadas por resenhas negativas. CQD: um bom serviço de atendimento ao cliente trará boas resenhas, que serão usadas por outros consumidores para decidir suas compras. Aqui no Brasil, temos ótimos casos, principalmente na área de decoração, em que isso acontece – e até experiências “ruins” se transformam em possíveis leads.
Seis: devolução complicada
As lojas físicas têm uma grande vantagem sobre as lojas online e é a troca de produtos. O cliente pode devolver o produto e na hora fazer a troca, enquanto nas lojas online precisam enviar de volta o produto e ainda pagar a taxa de envio – isso quando não existem outras.
Quão eficientes podem ser as devoluções grátis que algumas lojas, como a Zappos, oferecem? Um artigo da CNBC que reuniu informações de vários estudos e relatórios feitos ao longo dos anos, que a prática aumenta as vendas em 357%. Mesmo que a devolução exija investimentos antecipados, elas aumentam as vendas e o retorno de clientes – e são a melhor forma de marketing reverso.
Sete: não dar desconto no frete
As opções e os preços do frete vão, sim, ter impacto nas suas taxas de conversão. Um estudo da USPS sobre o assunto, descobriu que o preço do frete é fator determinante para o abandono de carrinhos. Em 48% dos casos, os clientes acharam os custos do frete muito altos. Estude as opções de frete e como oferecer desconto a seus clientes.
Via: TrueShip
Foto: Knee Deep Photography via Compfight cc