As pessoas estão nas redes sociais, isso é um fato inegável. Difícil encontrar hoje quem não tenha perfil no Facebook, no Instagram ou no TikTok.
Portanto, essas plataformas tornaram-se uma excelente forma de divulgação do trabalho para as lojas virtuais.
Para o setor de moda, essas plataformas tornaram-se essenciais, em razão da possibilidade de a marca ter conteúdos mais elaborados ou, simplesmente, fazer a apresentação dos produtos, a partir do uso de fotos.
Ainda é possível que as pessoas comentem sobre determinado item, sendo essa uma ótima maneira de ampliar a repercussão das mensagens.
Sem falar que, nesse caso, você também tem a oportunidade de entender melhor o seu público e o que ele pensa sobre o negócio.
Como ter sucesso nas redes sociais?
Cada rede tem suas particularidades, que devem ser observadas, mas para ter uma boa estratégia é fundamental atentar para essas questões:
- A frequência das publicações é algo fundamental, mas é preciso ter um planejamento adequado para assegurar que o conteúdo seja pertinente ao público de cada plataforma;
- Se a proposta é se relacionar, ouvir e falar faz parte da estratégia;
- Tenha personalidade, deixe claro que, do lado da marca, existe uma pessoa;
- Pesquise o que estão dizendo da sua marca nas mídias sociais, e interaja!
- Agradeça quem compartilha sua marca;
- Mostre seu produto nas mídias sociais como quem conta para um amigo uma descoberta genial;
- Quem administra mídia social tem que ter talento para conversar;
Por que o e-commerce de moda precisa investir nas redes sociais?
É fácil responder à pergunta do nosso título: as redes sociais são importantes para o comércio eletrônico porque reúnem audiência.
Segundo o relatório Digital 2024, alcançamos 187,9 milhões de usuários de internet no Brasil – isso representa 86,6% do total da população.
E temos 144 milhões de usuários de mídia social, o que equivale a 66,3% da população total.
Em um e-commerce de moda, as redes sociais têm pelo menos quatro papéis fundamentais.
1. Promover o aumento do tráfego
Os últimos estudos mostram que o brasileiro passa em média mais de 3,5 horas por dia nessas plataformas.
Portanto, manter uma página da sua empresa nas redes sociais equivale a deixar sua vitrine exposta para uma ampla audiência.
Será uma oportunidade de chamar a atenção do consumidor e atraí-lo para a sua loja.
O local da compra, o cliente decide: no site da loja ou via a loja na própria rede social.
2. Possibilitar o relacionamento com clientes
Hoje em dia, as pessoas não querem simplesmente comprar os produtos de uma marca. Elas querem interagir com essas empresas, expressar suas opiniões, solucionar as dúvidas e comentar a respeito de suas aquisições ou objetos de desejo.
As redes sociais são os canais perfeitos para essa interação. Eles permitem não só que a empresa passe essa mensagem, mas que o público participe da conversa por meio dos comentários.
Assim, as pessoas se sentem ouvidas pelo negócio, desenvolvem uma identificação com ele, tornam-se fãs e embaixadoras da marca.
3. Divulgar os produtos
Além de manter a página da empresa na internet, você pode optar por impulsioná-la por meio de anúncios e ter um retorno ainda maior.
Com o Facebook Ads, por exemplo, é possível que seus produtos sejam mostrados apenas a quem tem um perfil de compra compatível com sua oferta.
A plataforma identifica os interesses dos usuários com base nas páginas que eles curtem, anúncio em que clicaram ou nas atividades recentemente publicadas.
Dessa forma, é possível obter uma taxa de conversão muito maior, o que aumenta o retorno sobre seu investimento.
4. Favorecer a credibilidade
É natural que uma empresa fale bem de seus produtos, serviços e atendimento. Por isso, mesmo que o consumidor verifique as informações divulgadas pela marca, ele pode ainda ficar um pouco desconfiado, sem a certeza de que a compra realmente atenderá seus desejos ou necessidades.
Por outro lado, o consumidor tende a considerar o depoimento de atuais e antigos clientes como dignos de credibilidade. Portanto, se eles falam bem da marca, esse testemunho aumenta o nível de confiança na empresa e favorece a realização dos negócios.
E-commerce, moda e redes sociais
Como vimos, hoje é bem importante a relação entre e-commerce, moda e redes sociais.
Num setor no qual as vendas dependem cada vez mais do relacionamento, não há como ignorar plataformas que privilegiam a interação.
As pessoas passam uma boa parte do dia conectadas nesses canais, consomem informação e entretenimento e estão dispostas a comprar.
Cada rede social tem suas próprias características, portanto, o mais importante é conhecê-las, identificar como elas podem contribuir para aumentar as suas vendas e criar uma estratégia efetiva para alcançar esse resultado.
E, para quem tem como público-alvo as novas gerações, não há como ignorar esses canais.
Segundo a pesquisa do Archrival, 77% da Geração Z e 79% dos Millennials nos EUA buscam ativamente por dicas de estilo pelo menos uma vez por mês. E quase metade deles faz isso via redes sociais.
Quando questionados em quais plataformas mais aprendem sobre marcas, produtos, serviços e experiências, as respostas são:
- YouTube (57%);
- TikTok (53%);
- Instagram (44%);
- Google (29%);
- Boca a boca (25%);
- Amazon (22%);
- Anúncios de TV (21%);
- Loja física (18%);
- Snapchat (18%).
Ao desenvolver as estratégias, contudo, é fundamental considerar a importância conferida à experiência.
Pesquisa da Opinion Box, divulgada no final de 2023, confirma que, em moda:
– 69% já deixaram de comprar de uma marca de roupas, sapatos e acessórios por terem recebido um atendimento ruim;
– 52% associam comprar itens de moda a momentos felizes;
– 43% dão preferência a marcas de roupas, sapatos e acessórios que desenvolvem ações sustentáveis;
– 43% já enfrentaram algum problema ao comprar produtos de moda em sites/lojas internacionais.
O crescimento das redes sociais continua exponencial em todo o mundo e, segundo os especialistas, não deve haver mudanças no curto prazo. Portanto, não há razões para deixar essas plataformas fora de suas estratégias de vendas e de marketing.
Quanto maior a proximidade com os clientes, melhor. Não apenas para manter as vendas aquecidas, mas para aprender cada vez mais sobre o público e, assim, fazer abordagens mais assertivas.
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