Seguindo a tradição, em que os EUA lançam moda nos negócios, e os demais países vem atrás, o Brasil não foge a regra. E mais, o e-commerce não foge a regra.
Estamos próximos a uma das datas mais importantes para o comércio americano, o Black Friday, dia em que todo o comércio dedica 24 horas de promoções. Segundo dados históricos, essa data se iniciou em 2005, na Filadélfia, quando a polícia local chamou de “Black Friday” o dia seguinte a comemoração de Ação de Graças, onde havia muito congestionamento nas ruas e lojas, já que a data abria o período de compras para o Natal.
Com o surgimento e disseminação do e-commerce, o Black Friday migrou para a internet, com o primeiro Black Friday totalmente online no Brasil em 26 de Novembro de 2010, por iniciativa de uma empresa especializada em cupons de desconto e com a participação de mais de 50 lojas virtuais. Os descontos foram mais modestos do que nos EUA, mas movimentou muito o mercado online, tanto que não parou aí, o evento se repetiu em 2011, com um movimento de 100 milhões de reais e já tem data marcada para este ano.
Em 2012 o evento acontecerá no dia 23 de Novembro e a projeção é que o mercado movimente cerca de 135 milhões em vendas e tenha um ticket médio de 510 reais. Como essa data vem crescendo ano a ano, grandes empresas já se preparam para atender a demanda.
Algumas ferramentas podem facilitar o acesso e dinamizar a compra, possibilitando que a mesma seja feita de forma rápida e atraente. Um exemplo disso é o botão “clique e arraste”, que leva o produto direto ao carrinho sem precisar sair da página.
Daniel Ribas, gerente de operações de E-commerce JET, diz: “É um ótimo momento para aquecer o mercado e uma grande oportunidade para os consumidores. As lojas aproveitam para movimentar as vendas antes da principal época do varejo digital, o natal. O Black Friday trata-se de um novo ponto no calendário, somando bastante para o crescimento do e-commerce no país – todos os envolvidos ganham”.
Embora os números mostrem que o e-commerce já cresce de forma acelerada em todo o mundo, esse tipo de ação movimenta milhões em reais e faz o e-commerce expandir cada vez mais.
Há, pesquisas divulgadas pelas e-bit que mostram que, em meados do ano 2000, quando o e-commerce começou a ganhar força no Brasil, o crescimento anual ficava em cerca de 69%. Os números atuais são um pouco menores, mas ainda assim continuam a manter um padrão de evolução, seja em novas lojas ou tecnologias. Isso mostra que o comércio eletrônico pode tornar-se o mais importante meio de compra e venda do mundo.
Autora: Paula Minto Gomide, assessora de comunicação – JET E-commerce