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Marketing e Campanhas

Como fazer um planejamento de marketing digital para e-commerce?

A essência do marketing digital é agregar valor a produtos e serviços por meio de estratégias coordenadas de divulgação. Neste contexto, o planejamento de marketing serve para definir o que será feito para alcançar os objetivos da empresa.  

Uma das vantagens para as empresas é que existe uma grande diversidade nessa área. Ou seja, é possível optar por diferentes caminhos ao desenvolver a estratégia de marketing. 

O ideal, pensando nos desafios enfrentados pelo e-commerce no dia a dia, é que as operações combinem diferentes ações para maximizar resultados e alcançar mais pessoas.  

Neste artigo, apresentamos as principais ações de marketing digital, suas vantagens e as razões para adotá-las. Confira nos tópicos abaixo! 

Principais estratégias de marketing digital 

Cada estratégia que vamos destacar deve ser aplicada em conjunto, isto é, fazer parte de um planejamento geral.  

Na hora de prever quais serão as ações a serem implementadas, é preciso analisar os objetivos e as condições da empresa.  

A partir daí, cabe ao gestor delegar funções para os profissionais da equipe de marketing e acompanhar a realização de cada etapa das estratégias.  

Para garantir que tudo sairá conforme o planejado, escolha as métricas que serão utilizadas para avaliar os resultados obtidos. 

Marketing digital 

Esse conceito identifica o conjunto de ações realizadas na internet com o objetivo de promover produtos ou serviços.  

O marketing digital se consolidou na virada dos anos 1990 para os anos 2000, período em que os computadores domésticos se popularizaram.  

O resultado disso foi o uso cada vez maior da web para encontrar soluções para problemas cotidianos e para fazer compras.  

A intenção maior do marketing digital é promover bens de consumo de maneira mais sutil do que se faz costumeiramente no marketing tradicional.  

Utilizando maneiras diferentes de alcançar clientes em potencial, é possível construir uma base de consumidores bem mais abrangente e duradoura. 

Marketing de conteúdo 

Quando se promove algum bem de consumo na internet, o segredo para que ele seja atrativo é agregar valor. Cada vez mais, esse é o principal desafio do e-commerce, até porque é muito difícil obter diferenciação apenas com base nos atributos funcionais dos produtos ou serviços. 

O marketing de conteúdo funciona muito para que as lojas virtuais evoluam na sua estratégia. 

Isso porque a proposta é produzir conteúdos que ajudem a solucionar a dor do cliente. 

Contudo, diferentemente da publicidade, por exemplo, o objetivo é criar e distribuir conteúdo informativo, sem necessariamente promover a marca de maneira explícita.  

Portanto, em vez de fazer uma campanha no Instagram convidando as pessoas a conhecerem a marca de forma direta, a empresa publica um tutorial para resolver algum problema e converte os clientes em sequência.  

Nesse caso, o formato escolhido também pode ser variável. É possível fazer marketing de conteúdo por meio de blogs, sites, redes sociais, e-mail e vídeos.  

O ideal é que a marca aposte naqueles que mais se alinhem aos hábitos do seu público-alvo. 

Inbound marketing 

A base do inbound é a produção de conteúdo como forma de chamar a atenção de potenciais consumidores.  

O primeiro passo, então, é analisar o tipo de informação que interessa e engaja as pessoas na internet.  

Na execução dessa tarefa, vale lembrar que existem ferramentas, como o Google Adwords e o Google Analytics, que informam sobre as principais pesquisas e termos utilizados nas buscas.  

À medida que esses dados são coletados, é o momento de produzir conteúdos adequados à jornada de compra do cliente. 

Entra em cena, então, um conceito fundamental para o inbound marketing: o funil de vendas.  

A proposta é considerar todas as etapas que os leads percorrem desde o reconhecimento de um problema, o primeiro contato com a marca, a resolução da “dor” da pessoa e, finalmente, a compra do produto.  

Importante o registro de que, para que a estratégia seja bem-sucedida, esse processo tem que ser acompanhado de perto pelas equipes de marketing e de vendas, de modo que os profissionais tenham condições de nutrir cada lead com o material ideal para que se tornem clientes. 

Campanhas de anúncios 

O formato tradicional do outbound marketing (ou marketing clássico) também tem lugar no marketing digital.  

A principal diferença é que, na internet, é possível segmentar os anúncios de formas mais especializadas.  

Nesse contexto, plataformas como as do Google Ads, Facebook Ads etc., são ideais para trabalhar as peculiaridades dos clientes.  

A vantagem é que a marca pode direcionar anúncios de acordo com as últimas pesquisas, localização ou últimos sites visitados, para citar alguns exemplos. 

Planejar é analisar 

Conforme dito anteriormente, o planejamento do marketing digital contribui para analisar com rigor as possibilidades e os resultados conquistados.  

Para isso, é fundamental que sejam indicadas, logo no início do projeto, as métricas de desempenho de cada iniciativa. Dessa forma, os profissionais envolvidos na execução da tarefa terão meios de avaliar o impacto e a necessidade de ajustes. 

No digital, é possível fazer testes com muito mais facilidade e, assim, avaliar os caminhos mais adequados para cada momento, otimizando os resultados. 

Listamos, abaixo, alguns dos indicadores que podem ser empregados nas ações: 

– Marketing de Conteúdo 

  1. Tráfego do site: monitore o número de visitantes que acessam seu site por meio do conteúdo publicado. 
  2. Taxa de conversão: avalie quantos visitantes realizam uma ação desejada (como preencher um formulário ou fazer uma compra) após consumir o conteúdo. 
  3. Engajamento: meça o número de curtidas, compartilhamentos e comentários em suas postagens de blog, vídeos e redes sociais. 
  4. Tempo de permanência na página: verifique quanto tempo os visitantes passam em suas páginas de conteúdo. 

– Inbound marketing 

  1. Geração de leads: acompanhe o número de leads gerados via formulários de captura de leads, landing pages e outros recursos. 
  2. Taxa de conversão de leads: meça a porcentagem de leads que se tornam clientes. 
  3. Custo por lead (CPL): calcule o custo médio para gerar um lead. 
  4. Taxa de abertura e cliques em e-mails: monitore quantas pessoas abrem e clicam nos links dos seus e-mails de nutrição. 

– Campanhas de anúncios 

  1. Retorno sobre Investimento (ROI): calcule o retorno financeiro obtido em relação ao investimento feito nas campanhas de anúncios. 
  2. Custo por clique (CPC): meça o custo médio por clique em seus anúncios. 
  3. Taxa de cliques (CTR): avalie a porcentagem de pessoas que clicam em seus anúncios em relação ao número de visualizações. 
  4. Conversões: monitore o número de ações desejadas (como compras ou preenchimento de formulários) resultantes dos anúncios. 

No cenário atual, as lojas virtuais dispõem de muitos recursos nas próprias plataformas de e-commerce para analisar o desempenho das suas estratégias e identificar áreas de melhoria. 

O mais importante, contudo, é ter uma estratégia bem definida, daí a importância do planejamento de marketing. É por meio dele que a empresa consegue definir os objetivos e traçar os caminhos que serão adotados para alcançar os resultados. 

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