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SEO

Descomplicando o SEO para e-commerce

Num cenário cada vez mais competitivo para o varejo online, em razão até do crescimento registrado nos últimos anos, é importante que as empresas diversifiquem seus investimentos na geração de tráfego. 

Reside neste aspecto a importância do SEO (Search Engine Optimization). Os serviços de busca figuram como uma das principais formas de acesso dos consumidores às lojas, então, é imprescindível que as marcas consigam um bom posicionamento. 

Vale lembrar que SEO é responsável por gerar mais reconhecimento de marca, aumentar o tráfego e gerar mais negócios para as operações. 

Com base nas experiências que temos com os nossos clientes e no contato que temos com as agências especializadas, reunimos neste artigo informações relevantes para quem precisa aprimorar seus resultados nesta frente. 

Por que investir em SEO? 

Essa é uma pergunta que ainda se ouve muito: será que preciso investir em SEO? A resposta é sim. Afinal, busca orgânica figura em segundo lugar no ranking de acesso às lojas, perdendo apenas para o acesso direto. 

No último relatório da Conversion, referente aos dados de julho de 2025, tráfego direto responde por 48,6% e busca orgânica, por 28,2%. Busca paga representou 16,8% das visitas. 

Considerando sites e aplicativos de e-commerce somados, o total de acessos chegou a 33,5 bilhões nos últimos 12 meses. 

Um aspecto importante, enfatizado no relatório, é que as buscas se mantêm como o mais importante canal para o e-commerce, porque elas revelam a intenção do consumidor e canalizam a demanda para as lojas virtuais.  

Aliás, vale o registro, nas próprias lojas virtuais, o buscador é fundamental, até porque o objetivo deve ser proporcionar uma excelente experiência do usuário, fazendo com que o visitante queira gastar tempo navegando no site. 

E as plataformas de e-commerce têm investido cada vez mais em seus sistemas. O JET Search, por exemplo, possibilita personalizar a exibição de produtos e as buscas realizadas no site.  

O resultado para o e-commerce é imediato: performance até 70% maior no carregamento dos produtos. 

O diferencial do JET Search é que, por meio de operação simples, é possível parametrizar o comportamento da busca do usuário.  

Assim, dependendo da sua necessidade, a loja define como será feita a busca do termo digitado: em “nome”, “descrição” ou “descrição resumida do produto”.  

Além de direcionar melhor essa orientação da busca, a solução permite uma atuação mais estratégica nesta frente por meio do uso de algumas ferramentas específicas. 

Como fazer SEO para e-commerce? 

Ter um site bem ranqueado exige, em primeiro lugar, que a empresa cuide de vários aspectos da página. Para isso, é essencial escolher uma plataforma de e-commerce SEO friendly. 

Na prática, isso significa que todo o sistema de vendas foi construído com as melhores práticas de otimização para que a loja obtenha relevância nas buscas orgânicas. 

Um aspecto fundamental, nem sempre considerado, é que trabalhar bem o SEO implica em orientar suas ações para a experiência do usuário. 

Parece óbvio, mas ainda existem empresas que julgam que o mais importante é focar no buscador. 

Isso é um erro, até porque o próprio Google, por exemplo, tem adotado nos últimos anos uma série de iniciativas para coibir más práticas nessa área. 

O objetivo, então, deve ser oferecer o melhor ambiente para o usuário, ou seja, layout adequado, facilidade de navegação e, claro, conteúdos de qualidade. 

Dito isso, é prioritário adotar alguns cuidados, como: 

Trabalhar as palavras-chave 

A palavra-chave é o termo que o cliente usa para fazer a sua busca. Usá-las corretamente, portanto, é uma excelente maneira de atrair um tráfego qualificado. 

Especificamente no caso do e-commerce, o planejamento deve ser feito com foco na jornada de compra.  

Ou seja, é preciso escolher referências que são usadas pelo público no início da pesquisa, mas também aquelas que podem ser utilizadas por quem já está preparado para finalizar a compra. 

Ainda em relação à palavra-chave, ela deve aparecer em locais estratégicos, como no título das páginas. 

Contar com o apoio de uma empresa especializada em SEO pode ajudar bastante neste momento, uma vez que eles detêm as técnicas e as ferramentas necessárias para refinar o planejamento. 

Organizar a página 

Além do planejamento e do emprego adequado da palavra-chave, ter um e-commerce bem ranqueado nos serviços de busca exige atenção com a organização do site. 

Por isso, como citamos acima, a escolha da plataforma é determinante para o sucesso dessa estratégia. 

Ter um sistema de vendas devidamente preparado para o SEO garante, por exemplo, a presença de URL amigáveis. 

Fora a infraestrutura, um dos cuidados refere-se à elaboração das descrições dos produtos e do meta description. 

Neste último caso, algumas dicas: capriche no texto, use palavras-chave importantes para o seu negócio e não ultrapasse os 160 caracteres, que é o limite do Google. 

Outro aspecto que merece atenção são as imagens e suas respectivas tags. Faça uma distribuição criteriosa dos termos mais relevantes e trabalhe com fotos que valorizem os seus produtos. 

Esses são alguns dos conceitos básicos para quem espera melhorar o seu ranqueamento, mas o principal é focar na experiência do usuário. 

O que não pode faltar na sua estratégia de SEO? 

A análise dos dados reunidos no relatório da Conversion ajuda a entender quais iniciativas são mais relevantes para elevar a performance das empresas em SEO. 

Um dos fatores mais importantes, no caso do e-commerce, é a necessidade de ter páginas de categoria bem otimizadas, uma vez que elas podem representar até 60% do tráfego orgânico da operação.  

Segundo análise de 250 lojas virtuais brasileiras, e-commerces com páginas de categoria otimizadas apresentam ticket médio 23% superior, pois facilitam a descoberta de produtos complementares e cross-selling.  

A auditoria de 180 e-commerces realizada pela Conversion identificou problemas recorrentes em páginas de categoria, como falta de conteúdo textual relevante, presente em 78% dos sites analisados.  

Contudo, benchmarks da indústria internacional indicam que páginas de categoria devem concentrar entre 15% a 25% do tráfego orgânico total de um e-commerce.  

No mercado brasileiro, a Conversion observa uma média de apenas 8%, indicando subaproveitamento significativo.  

Segundo a análise, sites internacionais líderes como Amazon e Wayfair dedicam recursos substanciais para otimização de páginas de categoria, alcançando posições de destaque para termos competitivos. 

Outro aspecto fundamental quando se analisa as melhores estratégias de SEO para e-commerce é o tempo de carregamento da página. As que figuram nas primeiras posições demoram menos de 2 segundos para carregar. 

Então, fique atento: ter sites “leves”, que não gerem problemas para o cliente na hora do acesso, também é essencial em razão da importância do mobile.  

Uma das questões que precisam ser consideradas na execução das estratégias são as atualizações realizadas pelo Google.  

Para manter-se devidamente informado sobre as mudanças, a dica é acompanhar os resultados usando as próprias ferramentas do Google, como PageSpeed Insights. 

E, devido às mudanças nessa área, as técnicas de SEO devem ser aperfeiçoadas, não se limitando aos buscadores “convencionais”. Redes sociais, como TikTok, e IA’s, como o próprio ChatGPT, devem ser utilizados para aumentar a força das marcas e consolidar as vendas. 

Como sempre frisamos com nossos clientes, manter um e-commerce de sucesso depende de atenção com diversas áreas, contudo, o foco é o mesmo: valorizar a satisfação do cliente. No final, é ele quem está no centro e orienta o processo de tomada de decisão. 

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