O segmento de saúde e beleza continua crescendo no e-commerce brasileiro. A categoria aparece com destaque nos relatórios de vendas – segundo o WebShoppers, a categoria é uma das cinco maiores em volume de pedidos, e uma das que tem maior volume de vendas efetivadas em plataformas móveis e, segundo a 2ª Pesquisa do Varejo Online, é um dos 10 principais segmentos de atuação no Brasil.
O comércio eletrônico de medicamentos, suplementos alimentares e cosméticos, entretanto, exige atenção a regras específicas e alguns cuidados – que o SEBRAE agora publica em uma cartilha que deve facilitar a criação de novos negócios.
São produtos de peso e volumes baixos, com alta frequência de compra e uso contínuo. O público alvo são tanto os profissionais da área de saúde como os consumidores. Segundo o estudo do SEBRAE, há nichos ainda abertos, como os de produtos específicos – lactose, colesterol, vitaminas, suplementos e diet.
A cartilha traz todas as boas práticas exigidas para a categoria de saúde – inclusive os detalhes das regulamentações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a ANVISA, sobre a presença de farmacêutico, publicidade (que é restrita para o setor de medicamentos), armazenamento e transporte, por exemplo.
O direito à devolução por arrependimento e/ou desistência vale para todos os produtos adquiridos online, inclusive medicamentos. O prazo é de até sete dias corridos, contados a partir da data do recebimento. No caso da área de saúde, a loja virtual deve solicitar que os produtos devolvidos sejam encaminhados na embalagem original, sem indícios de uso, sem violação do lacre original do fabricante, acompanhado de nota fiscal, manual e todos os seus acessórios.
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