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Plataforma de e-commerce: mudaram os critérios de escolha?

By 24/04/2020julho 10th, 2024No Comments

O ano de 2020 tomou rumos inesperados e, diante da ameaça do Covid-19, há poucas certezas. Contudo, até em virtude das experiências acompanhadas no mercado internacional, é fato que a transformação digital foi acelerada.

Para as empresas, a principal mudança é a necessidade de investir mais fortemente nas vendas via internet, não importa o porte da empresa ou o público com o qual trabalha – B2C ou B2B.

Os problemas enfrentados pelas lojas físicas colocaram todos diante do dilema de priorizar as vendas no ambiente online.

Vamos analisar nesse artigo que o investimento nessa área exige alguns cuidados, principalmente na escolha da plataforma.

É hora de investir no comércio eletrônico?

O crescimento do comércio eletrônico nos últimos anos mostra que muitas operações já vinham trabalhando para fortalecer suas atividades online.

No entanto, para aqueles que ainda pensavam nesse modelo como algo secundário, para ampliar a oferta de seus produtos, os processos de implementação precisam ser acelerados.

Refletindo sobre o futuro, os especialistas alertam: as transformações ocorridas nesse momento de crise são irreversíveis.

No caso do e-commerce, é difícil imaginar que o consumidor abra mão da conveniência recém-descoberta (para alguns grupos) ou que as empresas deixem de aproveitar os benefícios gerados pelas vendas online.

Na busca de alternativas para as vendas via internet, os gestores devem estar atentos. A escolha de uma boa plataforma de e-commerce precisa ser feita com cuidado.

Vamos analisar as questões primordiais nos próximos tópicos.

É necessário ter uma plataforma escalável?

Um dos aspectos que precisam ser analisados é se a solução é escalável. O crescimento das vendas não vai ocorrer de forma acelerada (crises como a que vivemos cobram um alto custo), contudo, a loja deve estar preparada para o aumento da demanda.

Não faz sentido ter uma plataforma de e-commerce que não consiga acompanhar o crescimento da operação.

Ainda que os negócios não estejam no melhor ritmo num primeiro momento, é importante lembrar que o ambiente digital abre outras possibilidades para as empresas.

Primeiro, em virtude do rompimento da barreira geográfica. Pense nisso: os mercados tendem a se reorganizar pós-pandemia. Nesse contexto, as empresas que conseguirem se organizar podem expandir suas áreas de atuação.

Outro aspecto que pode ser considerado é a possibilidade de ampliação da própria linha de produtos, por meio de acordos comerciais.

Mais uma vez, lembre-se de que períodos de crise costumam determinar transformações no ambiente corporativo, acelerando movimentações que já estavam em curso.

Nesse sentido, uma tendência importante é a formação de parcerias que ajudem a otimizar melhor os recursos das operações. Em épocas de recessão, essa pode ser a saída para muitas empresas movimentarem seus negócios.

Agora, imagine que sua empresa consiga o acordo com um fornecedor importante de determinado item, numa condição favorável e que ajude a colocar a loja em destaque.

Como atender à demanda se a plataforma de e-commerce escolhida não é escalável e, portanto, não consegue acompanhar a evolução do negócio?

Fique atento: opte por um sistema de vendas que não prejudique a expansão da loja, caso ela ocorra no curto, médio ou longo prazo.

A expertise do fornecedor importa?

A reputação da empresa e a experiência do fornecedor da solução é outro fator que precisa ser priorizado na contratação da plataforma de e-commerce. Não é o momento de se arriscar, escolher fornecedores que têm como principal diferencial a “oferta mais barata”.

Soluções adequadas no ambiente digital exigem estrutura e investimentos consistentes na área de inovação. Mais do que nunca, é importante avaliar o histórico do fornecedor, quem são seus clientes, há quanto tempo está no mercado e como é a sua reputação.

Como fica a questão da tecnologia?

Definir quais soluções tecnológicas são importantes para o negócio online é uma das etapas mais importantes na escolha das plataformas de e-commerce.

Compreensível, afinal, o mercado dispõe de diversos sistemas e nem sempre é fácil equacionar de forma adequada a relação custo versus benefício.

Considerando que é fundamental oferecer um ambiente amigável e seguro para o consumidor, ao mesmo tempo em que se garante um sistema de gestão eficiente, preste atenção nesses requisitos básicos:

Loja Omnichannel

Não faz sentido hoje investir numa loja que não seja omnichannel. Certifique-se, portanto, de que o seu cliente poderá fazer a compra no site, no mobile, nas redes sociais, no televendas e nos principais marketplaces.

No caso dos marketplaces, atenção: a plataforma de e-commerce deve ter um hub nativo, responsável por facilitar a integração com esses sistemas de vendas.

Infraestrutura compatível com as demandas

Muitas vezes, numa excessiva preocupação com o custo, acaba-se optando por um sistema que não resolve as demandas do cliente. Cuidado, uma vez que nesse caso o investimento será desperdiçado. Se o usuário não consegue fazer a compra, como o seu negócio vai evoluir?

Para não errar, opte por plataformas desenvolvidas para suportar grandes operações de comércio eletrônico. Sistemas de venda de ponta oferecem hoje 99,9% de funcionamento do software (SLA).

Ferramentas para analisar o desempenho da loja

Ter como monitorar o desempenho da loja com mais precisão é uma das vantagens do comércio eletrônico. Portanto, não abra mão de recursos nessa área.

Ao avaliar as opções do mercado, certifique-se de que a plataforma conta com um sistema analytics que agilize o processo de tomada de decisão do e-commerce.

Essa é a garantia de que o gestor terá acesso a diversos tipos de relatórios para analisar o comportamento e a jornada de compra de seus clientes, avaliar o perfil dos consumidores e mensurar o desempenho da loja.

Avalie, ainda, se a plataforma disponibiliza relatórios de carrinhos abandonados e se traz todas as estatísticas da operação — visitantes, clientes cadastrados, e-mails cadastrados, pedidos, etc.

Suporte técnico para o lojista

Estrutura completa para apoiar o cliente no dia a dia é outro diferencial importante, assim como infraestrutura de hospedagem e atualizações da plataforma.

Não faz sentido que a loja tenha que se preocupar com essa parte técnica. O volume de acesso costuma oscilar nas lojas online, por isso, ter uma plataforma preparada para os períodos de maior demanda pode fazer a diferença para os seus resultados.

Em datas comemorativas, como Black Friday, o ideal é que o fornecedor realize os testes com antecedência e trabalhe para garantir que o usuário tenha a melhor experiência possível.

Foco na conversão

Num mercado tão competitivo como o de e-commerce, o foco deve estar na conversão. As taxas das lojas virtuais não são altas, por isso, o objetivo é sempre elevar o desempenho da operação nesse quesito.

Lembre-se de que problemas nessa área também têm a ver com a otimização dos investimentos feitos pelo comércio eletrônico. Se conseguimos atrair o público, mas não concluímos a vendas, como justificar os esforços empreendidos para gerar mais tráfego?

O ideal é que se trabalhe com uma plataforma que tenha disponível os seguintes features:

— Checkout sem senha;

— Auxílio visual para preenchimento dos dados do cartão, com exibição dos campos em etapas;

— Módulo de princing, que permite criar diversas promoções;

— Integrações com marketplaces;

— Customizações de front end que proporcionam melhor usabilidade e aumento da conversão.

Ainda visando a conversão, é crucial também avaliar os recursos que vão ajudar o e-commerce a promover os produtos, fazer a divulgação da loja.

Entre as funcionalidades, uma das mais importantes é a possibilidade de customização do visual e da personalidade da loja, de acordo com a identidade da sua marca.

Em função dessa questão da personalização, o mais indicado é adotar um sistema que opere com tecnologia open front-end, aberta para customização de códigos html, css e javascript.

É importante avaliar, também, se a fornecedora da sua plataforma mantém parcerias com as empresas que formam o ecossistema do e-commerce. Os programas de parceiros são importantes para que o lojista possa contar, por exemplo, com o apoio das melhores agências do mercado.

Como você viu, existem diversos fatores que devem ser analisados na escolha da plataforma para site de vendas. Como toda crise, essa também irá passar e as empresas precisam estar preparadas!

O artigo ajudou a esclarecer suas dúvidas? Acesse também o artigo que preparamos sobre Vendas via WhatsApp.  Ele traz detalhes sobre tudo o que você precisa para começar a movimentar o faturamento do seu negócio.

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