Em parceria com a MT Soluções, foi realizado no dia 20 de agosto mais uma edição do JET Talks.
O evento contou com a participação de Mateus Toledo, fundador e CEO da MT Soluções, empresa especializada em prover soluções para negócios digitais, desde a concepção até a criação do negócio no mundo digital.
A mediação do webinar foi feita por Henrique Rezende, head de parcerias JET.
Norteados pelo tema “Estratégia vencedora para e-commerce”, os profissionais enfatizaram em vários momentos do evento a importância de os gestores cuidarem do planejamento adequado da operação. Ou seja, o primeiro passo para ter uma estratégia bem-sucedida é organizar as informações sobre o negócio.
Mateus começou justamente lembrando que não existe “mágica” ou “receita do sucesso” para ter um e-commerce que fature. O que vai determinar a realização de um bom trabalho é a estratégia implementada no projeto.
Então, assim como acontece com as lojas físicas, é crucial ter um plano de negócios bem fundamentado.
“Nada vai acontecer de uma hora para outra, sem planejamento”, enfatizou o especialista, lembrando que é preciso tempo para que os negócios atinjam determinado grau de maturidade e, claro, muito trabalho por trás.
Como exemplo, ele citou o caso de Peter Paiva, que tem hoje a maior loja de saboaria artesanal do país. “Trata-se de um case de sucesso, mas ele construiu essa história ao longo dos últimos anos. Investiu na consolidação da sua marca e na estrutura do negócio”, comentou.
Nesse sentido, é fundamental que, ao desenhar o plano de negócio, a empresa entenda a responsabilidade de todos os participantes do ecossistema do e-commerce.
Diferentemente do que se imagina, não basta ter um bom produto ou uma excelente plataforma de vendas online.
Cada agente tem uma parcela de responsabilidade e a experiência mostra que não é possível ter uma operação que domine todas as etapas do negócio. Ou seja, a empresa precisa ter ao seu lado os fornecedores adequados para cada uma das atividades e pessoas responsáveis por cada área.
“Mesmo operações de menor porte podem se organizar, designando quem responde por qual atividade. Parece um detalhe simples, mas não é. Faz muita diferença ter tudo organizado”, afirmou Mateus.
Outro ponto destacado pelo especialista foi a necessidade de as empresas terem metas definidas para o curto, médio e longo prazos.
O que não é uma boa estratégia para e-commerce?
No caso da agência, um dos erros é acreditar que ela tem como fazer “milagres”, ou seja, sanar todos os problemas da loja virtual, transformando-a num sucesso, sem que sejam corrigidas as falhas operacionais.
Refletindo sobre os desafios específicos para a área de comunicação, Mateus foi taxativo: cliente que tem budget apenas para o lançamento do negócio vai ter problemas.
A recomendação é fazer a distribuição da verba, de modo que haja espaço para fazer os ajustes necessários ao longo do tempo.
Outro erro comum, relatado por Mateus, é o de clientes que resolvem investir todo o seu budget numa única estratégia, por exemplo, em SEO. “Para e-commerce, dificilmente isso dará certo. A concorrência é acirrada, então, é preciso tomar cuidado, diversificar a distribuição da verba de marketing”, alertou.
Marketplace vale a pena?
Para quem está iniciando as atividades, é fato que a entrada num marketplace pode ajudar a alavancar o faturamento.
Contudo, até para avançar na curva de aprendizado, é recomendado fazer a integração de forma gradativa. Escolher um e avaliar a evolução dos negócios naquela plataforma, antes de colocar a loja num segundo marketplace.
Isso é importante para entender como funciona cada plataforma e, a partir daí, conseguir escolher as melhores para o seu negócio.
Segundo Mateus, geralmente depois de 30 dias as lojas virtuais já conseguem ter uma noção mais clara dos resultados que podem ser obtidos em cada um desses locais.
Ainda nessa questão dos canais de comunicação, o diretor da MT Soluções citou a importância das ferramentas de vendas via WhatsApp, como o ZapCommerce. “Essas soluções ajudam muito na aproximação com o cliente, para atender aqueles que precisam de um atendimento. A omnicanalidade é uma estratégia que ajuda a aumentar o faturamento, porque facilita a experiência do usuário final”, explicou.
Quanto tempo para ter retorno com o e-commerce?
Num prazo de 14 a 15 meses é possível ter retorno, se for um mercado mais competitivo. Em segmentos de nicho, esse tempo pode ser reduzido para 10 meses.
Essa estimativa de Mateus é baseada na experiência da MT, que já realizou cerca de 700 projetos de e-commerce e tem atualmente 100 lojas rodando.
O principal, para garantir o resultado, é ter parceiros que consigam atender às necessidades específicas do negócio.
No caso da plataforma de e-commerce, por exemplo, a questão da estabilidade é essencial para o sucesso de qualquer operação. Além de cuidar do dia a dia, o sistema deve assegurar o nível de atendimento nos períodos de pico da loja.
Como ficou claro no webinar, ter uma estratégia vencedora para e-commerce não é difícil, desde que haja atenção com a gestão do negócio. Como em qualquer atividade, sairá na frente quem preparar-se para enfrentar os desafios.
Para acessar o webinar na íntegra, acesse: Estratégia vencedora para o seu e-commerce.
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