A produção e a distribuição de conteúdos relevantes para o público-alvo é uma das estratégias que ajudam (e muito) em qualquer tipo de negócio.
Para o e-commerce, o investimento em marketing de conteúdo deve ser tratado como prioritário, afinal, não se trata apenas de atrair o cliente, mas também de mantê-lo conectado à marca em todas as etapas da jornada de compra do cliente.
Até pela evolução do inbound marketing nos últimos anos, o mercado hoje dispõe de excelentes empresas e profissionais especializados nessa área (eles serão os responsáveis pela execução dos projetos).
Contudo, é essencial que o gestor tenha uma boa noção de como isso funciona, algo fundamental para que consiga orientar o trabalho de forma estratégica.
Nesse sentido, o propósito é unir conhecimentos: o da empresa, sobre o produto e seus clientes; e o dos profissionais, relacionado às técnicas adequadas que devem ser usadas na geração de conteúdos de qualidade.
Neste artigo, mostramos o que é marketing de conteúdo e explicamos as estratégias que podem ser empregadas, além de reunirmos dicas de como é possível utilizar esses recursos para aumentar os resultados das lojas virtuais. Confira!
Por que o marketing de conteúdo tornou-se tão importante?
Para responder esta questão, basta a análise de dois fatores que fazem parte da evolução no uso do digital:
- As plataformas digitais transformaram-se numa gigantesca biblioteca virtual colaborativa, na qual os próprios usuários produzem conteúdos o tempo todo.
- Os avanços tecnológicos nos serviços de busca fizeram da localização de determinado conteúdo virtual uma tarefa simples e rápida.
Estes dois acontecimentos mudaram de forma significativa os hábitos de navegação do internauta e criaram um cenário que, se detectado e bem aproveitado pelas empresas, pode trazer muitos resultados.
Não é à toa que as empresas têm concentrado seus investimentos no digital.
Levantamento realizado pela Leap KPMG, em parceria com Conversion, sobre o que será tendência para o marketing digital em 2023, confirma a relevância do marketing de conteúdo.
Veja, abaixo, as intenções de investimentos das empresas:
A importância conquistada por essas estratégias têm relação direta com o comportamento do público.
As pessoas acessam os canais para obter informações e, mesmo que a compra ocorra na loja física, a jornada envolverá interações com a marca via plataformas digitais.
Se o cliente está na internet, buscando por informações do produto, como fotos, vídeos, dicas de manutenção, comentários de outros compradores etc., faz todo o sentido que a empresa seja responsável pela geração deste conteúdo.
Como desenvolver boas estratégias de conteúdo?
Os formatos de conteúdo que podem ser gerados pelas marcas multiplicaram-se nos últimos anos, até porque muitas estratégias contemplam também o CGU – Conteúdo Gerado pelo Usuário.
Pensando no dia a dia do e-commerce, o alcance de bons resultados depende, inicialmente, de um planejamento adequado em 3 frentes importantes:
- Blog
- Redes Sociais
- Newsletter
1. Blog
O blog é um canal que funciona muito bem para o e-commerce, justamente pela possibilidade de se trabalhar diferentes formatos de conteúdo.
Ou seja, a proposta é disponibilizar textos, devidamente otimizados, e que possam reforçar a autoridade da marca.
O primeiro passo é definir quem é seu público-alvo, qual tipo de informação ele busca e, a partir daí, organizar-se para fornecer essas informações para ele.
O principal benefício, além da atração de leads mais qualificados, é o fato de o consumidor perceber que se trata de uma marca referência no seu segmento.
Regra básica: Produza conteúdo de qualidade, bem escrito, rico em informações e, principalmente, relevante para seu público-alvo.
2. Redes Sociais
Essas plataformas concentram muita audiência e, portanto, ajudam muito na geração de tráfego.
Além disso, são altas as chances de que as pessoas compartilhem informações sobre suas experiências de consumo. Ou seja, o e-commerce deve participar dessa conversa e, sempre que possível, conduzi-la a seu favor, sempre levando em conta que trata-se de uma via de mão dupla: o consumidor deseja ouvir e falar.
É importante considerar, também, o poder de engajamento dos usuários. Pode-se enxergar esses ambientes de interação como uma grande roda de conversa com milhares de integrantes.
Esses indivíduos entram na conversa, consomem e produzem informação e partem para outra roda de conversas, levando consigo o conteúdo absorvido e, se tal conteúdo for interessante, vai atuar como um promotor da marca.
Dessa forma, todo conteúdo relevante que sua empresa divulga em redes sociais é amplificado devido ao grande número de pessoas presentes neste ambiente.
E, nesta era das vendas por relacionamento, vale ainda enfatizar a relevância das redes sociais para que a marca se aproxime de seu público.
Devido a dimensão dessas plataformas, podemos afirmar que hoje elas são primordiais para o monitoramento e o feedback do consumidor, além de serem cada vez mais empregadas, também, como canais de vendas.
Regra básica: Ao se inserir corporativamente nas mídias sociais, tenha em mente que se trata de um ambiente informal, de interação e, portanto, deve-se passar 90% do tempo ouvindo as conversas e 10% falando. Dessa forma, o tom da conversa é melhor detectado e a empresa pode falar “na língua” dos internautas.
3. Newsletter
Como já dito, o consumidor hoje busca informações sobre tudo, até porque passa a maior parte do seu tempo conectado.
Para obter os conteúdos que lhe interessa, o público navega de página em página, transitando entre os canais especializados em sua área de interesse.
Neste sentido, as marcas devem atuar para facilitar essa comunicação. Uma das formas de se fazer isso é criando um atalho entre seu público-alvo e as principais notícias do segmento.
Resulta daí a importância dos newsletters. Eles vão fazer uma espécie de curadoria dos conteúdos mais interessantes, não apenas da sua empresa, mas também de outros provedores de conteúdos interessantes sobre o segmento.
Regra básica: Elabore um instrumento de coleta de e-mails dos integrantes de seu target (pode ser um cadastro em sua loja virtual, ou mesmo na loja física), deixe explícito que serão enviados e-mails informativos e disponha sempre a opção de cancelar o recebimento do newsletter.
Essas são 3 ferramentas, até bem simples, que sua loja virtual pode usar para implementar ações de marketing de conteúdo.
Lembre-se: a intenção é transmitir conteúdo, e não ofertas. Desde que seja transmitido um conteúdo de qualidade e que acrescenta algo ao leitor, sua marca desenvolverá valor agregado e as vendas serão uma consequência disso.
É fundamental, no desenvolvimento das estratégias, ter em mente que o planejamento deve contemplar todas as etapas da jornada de compra.
Para isso considere que o conteúdo produzido deve ser distribuído entre alguns objetivos básicos, como:
– promover a educação do público, por meio da divulgação de assuntos que o ajudem a entender melhor aquele segmento;
– conquistar autoridade no assunto, torando-se uma referência para quem busca informações de qualidade.
– influenciar a decisão de compra. Neste caso, o principal é o investimento em conteúdos ricos.
– transformar o cliente em um embaixador da marca, por meio das ações no pós-venda.
Como vimos, o marketing de conteúdo figura hoje entre as principais estratégias que podem ser empregadas pelas empresas e faz todo o sentido que as lojas virtuais explorem melhor os recursos nessa área.
Gostou do artigo? Quer mais dicas para cuidar da divulgação do seu negócio? Confira agora este artigo Veja essas estratégias para trabalhar com marketing de influência.
