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Marketplace

7 modelos de receita para e-commerce e marketplace

By 15/04/2021dezembro 1st, 2022No Comments

Até pouco tempo atrás, abrir um e-commerce era uma boa opção apenas para determinadas categorias de produtos. 

Com a expansão no uso das plataformas digitais, hoje não existe restrição. Qualquer empresa, independentemente do modelo de receita, ramo de atuação ou porte, pode ter um canal de vendas online.

Para se ter ideia da evolução nessa área, o Webshoppers 43, da E-bit/Nielsen, indica que o comércio eletrônico chegou à marca histórica de mais de R$ 87 bilhões em vendas em 2020. O resultado foi 41% acima do registrado em 2019.

No cenário atual, em muitos casos, estruturar um e-commerce é a única saída para melhorar a performance do negócio. 

É isso o que acontece atualmente com o varejo. É difícil hoje ganhar escala sem atuar no ambiente digital. 

Isso não quer dizer que as lojas físicas vão desaparecer. Mas as mudanças nessa área têm acontecido de forma muito rápida e a integração entre os canais on e offline tornou-se prioritária. 

Neste artigo, vamos mostrar o que funciona melhor para a geração de receitas nas plataformas de vendas via internet. Confira!

 

Modelo de receita: quais as opções para os e-commerces?

1- Receitas recorrentes

A análise sobre geração de receita precisa considerar, em primeiro lugar, o tipo de produto ou serviço. 

A partir daí é possível definir, por exemplo, se é possível adotar um modelo baseado em receitas recorrentes. 

Nos últimos anos, muitos e-commerces têm investindo nesse tipo de negócio. A principal vantagem é o controle das finanças. 

Sabe-se de antemão como será o fluxo de entrada em determinado período, o que ajuda na gestão dos recursos da operação. 

Uma das formas de se adotar esse modelo é com o pagamento de assinaturas de adesão. O cliente paga uma taxa fixa e, com isso, tem a garantia de entrega do produto ou serviço. 

A configuração dos pacotes pode ser feita de forma flexível, com um aumento no valor de desconto, dependendo da quantidade. 

O modelo empregado com frequência pela área de serviços, hoje tem se estendido também para produtos, como cápsulas de café, cestas com itens orgânicos, vinhos, cervejas artesanais etc.

2- Parcerias e afiliações

O comércio eletrônico também pode ter como fonte de receitas os ganhos obtidos com as vendas provenientes de parceiros. 

Nesse caso, a proposta é oferecer produtos ou serviços complementares e receber uma comissão. 

A adoção desse modelo é comum na área turística. Hotéis firmam acordos do tipo com empresas de aluguel de carro, venda de passeios etc.

Nos últimos anos, temos visto também este modelo de parceria sendo adotado na venda de determinados tipos de produtos, com o apoio de um grupo de revendedores.

A proposta aqui é que os profissionais possam usar o seu network para recomendar marca que têm sua confiança. É algo comum, por exemplo, na área de beleza.

As frequentadoras de um salão de beleza podem se sentir confortáveis com a indicação de produtos para os cuidados do cabelo.

Este tipo de intermediação sempre aconteceu, mas tem ganhado força com o emprego de ferramentas como o ZapCommerce.

Com a adoção do app, o e-commerce pode aumentar a sua força de vendas, sem novos investimentos, e consegue fazer a gestão do processo, uma vez que todas as informações são devidamente registradas.

3- Serviços adicionais

Na mesma linha, a venda de serviços adicionais pode ajudar a aumentar o fluxo de receitas. 

Seguros, serviços de garantia estendida ou mesmo entrega diferenciada são bons exemplos do que pode ser oferecido pelas lojas virtuais.

4- Oferta de combos

No planejamento sobre possíveis fontes de receita para o negócio, outra boa dica para o varejo online é a ofertas de combos. 

A proposta é fazer a combinação de produtos e, claro, oferecer descontos para a aquisição de um número maior de produtos. 

Dependendo da plataforma de e-commerce, essa operação nem demanda muito trabalho. Basta configurar os produtos que devem ser oferecidos para o cliente que comprar determinado item.

5- Programas de fidelidade

Quando bem organizados, os cartões de fidelidade também funcionam como importantes fontes de receita. 

E, o que é melhor, podem reforçar o fluxo de caixa de forma recorrente. Para isso, é importante determinar um prazo para que o cliente possa fazer a troca dos pontos obtidos por meio das suas compras.

6- Conquista de novos mercados

Entre os tipos de receitas de uma empresa, também é possível incluir os ganhos advindos com a entrada em novos mercados. 

Para o e-commerce, o fato de não haver barreiras geográficas é uma vantagem importante no momento de estender sua área de atuação. 

Atenção: cuide da logística da operação, por causa dos custos do frete. Geralmente eles são pagos pelo cliente final, mas podem incentivar ou desestimular a finalização da compra.

7- Introdução de novos produtos

O lançamento de produtos é sempre uma boa opção para quem precisa aumentar as receitas do seu negócio. 

Além de atrair novos clientes, é uma medida que pode elevar o ticket médio dos clientes atuais. 

Para não errar, certifique-se de analisar a demanda, a situação dos concorrentes e, principalmente, os diferenciais que sua empresa tem para se firmar no novo mercado de atuação.

Marketplaces: como gerar receitas com esses canais?

Os marketplaces caíram definitivamente no gosto dos consumidores brasileiros. 

Segundo os dados apurados pela E-bit/Nielsen, em 2020, varejistas que têm marketplace responderam por 78% do faturamento do setor de e-commerce. 

No primeiro semestre de 2020 o volume total de pedidos chegou a 64 milhões, um aumento de 52% em relação ao primeiro semestre de 2019.

Diante do sucesso dessas operações, se você pretende abrir um e-commerce (ou quer expandir o seu negócio), é importante analisar a possibilidade de integrar a sua loja a um desses “shoppings virtuais”. 

Como eles têm tráfego elevado, é uma boa oportunidade para ampliar as suas vendas e o alcance da sua marca. 

Atenção: para facilitar a gestão da loja, dê preferência às plataformas de e-commerce que trabalham com hub nativo

Com isso, será mais fácil fazer a gestão do processo de vendas. Todas as operações, seja no seu e-commerce ou no marketplace, serão ser administradas num sistema único. 

Além de reduzir os riscos de falhas, o gestor tem mais controle da operação, o que é fundamental para fazer o planejamento estratégico da loja. 

Ao se decidir pela venda via marketplace, fique atento à precificação. Essas operações cobram comissão (essa é uma das fontes de receitas deles), então, é importante contabilizar isso nos custos do seu produto. 

Fique atento: como a concorrência é acirrada, nem sempre é possível elevar suas margens de lucros, daí a necessidade de fazer contas, avaliar quais produtos serão vendidos nos marketplaces. 

Como você viu, é possível ter inúmeras fontes de receitas para o seu negócio online. Se trabalhar com antecedência, é possível estudar cada uma dessas possibilidades e escolher a mais rentável para o seu tipo de operação. 

O modelo de receita precisa fazer parte do planejamento do e-commerce, porém, isso não significa que ele não possa ser alterado com o tempo.

 Uma das vantagens do ambiente digital é justamente esta: é possível monitorar o desempenho da operação e entender de forma precisa o comportamento do consumidor. 

Gostou do artigo? Ainda tem dúvidas sobre o que deve analisar antes de estruturar o seu e-commerce. Leia este artigo E-commerce B2B e B2C: uma única loja pode atender os dois públicos?

Artigo originalmente publicado no Blog Ecommerce Brasil.

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