Depois das turbulências enfrentadas no Natal de 2020, a população começa a se organizar para aproveitar melhor o período de festas.
Apesar das medidas de flexibilização, nem todos estão à vontade para grandes eventos, mas a situação é melhor do que a do ano passado, o que deve estimular a realização das ceias com amigos mais próximos e familiares.
Sob o ponto de vista dos negócios, o período vai exigir mais atenção do varejo, que deve se preparar para lidar com consumidores mais preocupados com as contas.
Se tomarmos como referência a movimentação da Black Friday, devemos considerar que os brasileiros devem procurar por bens mais acessíveis e pesquisar bastante para economizar nos presentes.
Nessa busca por condições mais vantajosas, é importante avaliar a ações que valorizem o omnichannel. Por exemplo, a possibilidade de comprar no e-commerce e retirar na loja física pode ser uma boa opção, pelo não pagamento do frete.
O digital também tem sido um canal importante para a pesquisa de preço, daí a necessidade de as lojas estarem preparadas para oferecer um atendimento integrado, envolvendo todos os seus canais.
O consumidor deve ter opções na hora da compra para escolher o canal de sua preferência: site, mobile, WhatsApp, marketplace, redes sociais, televendas etc.
Além dessa atenção com as estratégias mais integradas, separamos algumas questões que devem ser consideradas nos preparativos dos negócios para o Natal.
1. Redobrar a atenção com o digital
Focar nas vendas online tornou-se prioritário. Desde 2020 as vendas online estão crescendo num ritmo mais forte.
Percebe-se, no dia a dia, que o evento da pandemia trouxe para o e-commerce pessoas que ainda eram reticentes com o digital.
O melhor dessa história é que os números têm mostrado que as experiências foram bem-sucedidas. O consumidor percebeu que o emprego dos canais eletrônicos é conveniente para as suas necessidades.
Em algumas categorias, não faz muito sentido que a pessoa volte a se deslocar pela cidade para adquirir o produto de sua preferência.
Além disso, com o uso de apps que viabilizam a compra via WhatsApp, é possível aliar essa conveniência com a assistência do vendedor, responsável por garantir um atendimento personalizado, mesmo à distância.
A mudança do canal físico para o digital não foi a única mudança verificada. A pandemia também alterou o ritmo de vendas de diversas categorias. Prova disso foi o crescimento dos setores de restaurantes, materiais de construção, drogaria/cosméticos e lojas de departamento.
A expectativa é que essa movimentação, já registrada em 2020, volte a se repetir em 2021 na compra dos presentes de Natal.
Várias empresas têm anunciado que vão adotar para sempre o sistema híbrido de trabalho e, com isso, mantém-se a tendência de as pessoas passarem mais tempo em casa.
Situação similar verifica-se na compra de produtos de cuidados com corpo e cabelo. Mesmo com a abertura dos salões, muitas consumidoras têm optado por realizar alguns tratamentos em casa.
2. Investir na aproximação com o cliente
Entre as estratégias mais adequadas para as lojas virtuais turbinarem suas vendas, destaca-se a importância de se investir mais no relacionamento com o cliente.
Temos percebido, entre nossos clientes, que têm sido mais bem-sucedidas as operações que investem na personalização da comunicação, usando as informações do digital para fazer abordagens mais assertivas do público.
Neste sentido, soluções tecnológicas como o ZapCommerce têm funcionado muito bem para ajudar as empresas neste momento, justamente porque permitem esse contato mais informal e próximo do consumidor.
Outra vantagem, neste caso, é que a interação com o cliente pode ser feita pelo próprio vendedor da loja.
Ou seja, acabou de vez aquela história de o vendedor ficar parado, esperando o cliente na loja, seja ela física ou digital. É importante ter uma venda proativa.
Estudo realizado pelo Facebook confirma que o uso do WhatsApp é cada vez mais apreciado pelo público. No levantamento, 82% dos entrevistados afirmaram que a troca de mensagens instantâneas com as marcas e lojas facilita o processo de compra durante o Natal.
A pesquisa também indica a relevância do mobile first (veja gráfico):
3. Antecipar as campanhas
Outro ponto importante para quem está se preparando para as vendas de Natal é observar que as campanhas devem ser antecipadas.
Como as pessoas vão optar pelo digital, o receio da demora na entrega fará com que muitos comecem a realizar as compras.
Assim como aconteceu com a Black Friday, não devemos ter aquela ‘corrida’ às lojas físicas para as compras de última hora, então, as empresas podem (e devem) encontrar formas de estimular as compras com mais antecedência.
Uma das formas de se fazer isso é trabalhar melhor com os dados dos clientes, inclusive os que foram captados durante a Black Friday.
Temos insistido nessa questão com os clientes JET: as ações de pós-vendas são muito importantes para melhorar o relacionamento com os consumidores e impactam também nas vendas a curto prazo.
E com tantas mudanças que aconteceram em 2020 e 2021, as empresas devem redobrar os esforços para entender melhor as demandas do público.
Fique atento: os clientes também estão se reinventando neste momento. Então, é fundamental saber empregar todos os dados disponíveis para mapear os interesses das pessoas.
Gostou do artigo? Quer aprimorar o uso das informações de seus clientes? Confira mais detalhes nesse artigo: Como tomar decisões baseadas em dados no seu e-commerce!