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Marketing e Campanhas

O Marketing Digital no E-commerce por Sandra Turchi

By 30/09/2013dezembro 1st, 2022No Comments

Especialista em Marketing Digital no E-commerce, Sandra Turchi é hoje uma das referências mais experientes no Brasil para falar sobre o assunto.

Foi nomeada como umas das professoras mais importantes do mundo nas mídias sociais. Além de lecionar, é palestrante, empresária, consultora e autora do livro “Estratégias de Marketing Digital para o E-commerce”, fonte essencial para direcionamento digital dos lojistas virtuais.

Antes de adquirir o livro, confira aqui no blog da JET síntese completa do Marketing Digital aplicado às vendas online.

Boa leitura!

1. Como as empresas têm elaborado planos de Marketing Digital no e-commerce?

Na verdade existe de tudo um pouco. Desde empresas que não elaboram plano algum até aquelas que se preparam muito bem. O que é muito importante ressaltar é que não se pode pensar em e-commerce sem Marketing Digital, pois ele praticamente já nascerá com poucas chances de sobreviver. Numa loja física, dentro de um shopping, por exemplo, você tem um tráfego natural, mas num e-commerce não, você precisará gerar esse tráfego, precisará fazer com que conheçam sua loja.

O que é recomendado é que as empresas acompanhem muito bem desde a criação do seu site, para que seja estruturado adequadamente para captura pelos buscadores, que é uma das principais ações no marketing digital, pois não adianta pensar nisso depois que a loja estiver pronta. Depois ter uma ação bem estruturada de Adwords e Remarketing. Outro aspecto é se preocupar com a criação de um mailing segmentado para trabalhar um email marketing adequado, sem fazer spam. Além obviamente das ações nas mídias sociais de forma criativa e envolvente, entre outras atividades que vão depender do porte e do investimento.

 

2. E o que as empresas devem fazer pra que os resultados destas ações digitais sejam mais efetivos?

As empresas devem procurar mensurar todas as suas ações para identificar de onde vem seus melhores resultados, pois não se consegue aperfeiçoar o que não se consegue medir. Portanto, deve-se investir em métricas e acompanhamento contínuo.

 

3.  O M-commerce, prática de vendas por dispositivos móveis, está em ascensão e vem conquistando boa parcela das compras virtuais.  Como um braço do Marketing Digital, de que modo as empresas podem melhorar o aproveitamento do mobile para o e-commerce?

Em primeiro lugar as empresas devem começar a contemplar o mobile em suas estratégias mais simples, como ter um site mobile, pois a experiência de abrir um site que não está adequado para mobile é péssima. Mesmo com todo o crescimento que temos visto na quantidade de linhas celulares no pais (mais de 280 milhões) e com a previsão de que a partir do ano que vem os acessos já serão maiores por mobile do que por computadores, a grande maioria das empresas ainda não se atentou para a importância desse canal.

Além de ter um site mobile, para algumas empresas que vendem produtos de compra recorrente, vale muito pena pensar em ter um aplicativo para celular, pois isso poupa o tempo das pessoas durante o processo de compras.

 

4. Falando em fidelização de clientes, que ações os lojistas virtuais podem ativar para estreitar e fortalecer relacionamento com os clientes?

Se o lojista atender bem seus clientes em todas as etapas do processo de compras (antes, durante e depois) eu acredito que já estará dando um grande passo na direção dessa fidelização, pois isso parece óbvio, mas poucos lojistas online estão fazendo.

 

5. Qual o modelo mais eficiente para que o Marketing on e off-line sejam complementares? Como pode ser feita a divisão de budget entre os dois?

O ideal é utilizar o conceito de comunicação integrada de marketing, onde você deixa de pensar on e off, e já formula sua estratégia de forma única, até mesmo para ganhar tempo no briefing para suas agências, por exemplo. Hoje em dia o desenho da estratégia já deve ser feito contemplando on e off de forma sinérgica e absolutamente integrada. Sobre divisão de budget, isso é muito relativo, pois depende do setor. Por exemplo, no setor educacional, já se vê uma destinação grande para o online, até porque é o melhor caminho para encontrar seu target. No mundo BtoB, outro exemplo, não é bem assim. Então, não há uma regra, tem que analisar caso a caso.

 

6. Para finalizar, o futuro do Marketing Digital é…

Ser entendido, antes de tudo, como Marketing e para isso é fundamental continuar compreendendo as mudanças que estão ocorrendo com o consumidor, pois é ele quem dita as regras do marketing, seja digital ou não!

 

Mais sobre Sandra Turchi:

http://www.sandraturchi.com.br/

http://www.linkedin.com/in/sandraturchi

 

Por: Camila Freitas – Assessoria de Imprensa JET e-Commerce 

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