Ter uma estratégia de divulgação eficiente para e-commerce não é uma tarefa simples. Com o aumento da concorrência, é importante diversificar as iniciativas nessa área, cobrindo várias frentes.
É nesse contexto que o marketing de influência deve ser analisado com atenção. As ações podem ser empregadas para complementar as campanhas, ampliando a notoriedade da marca.
Neste artigo vamos explicar como esse tipo de estratégia pode ajudar os negócios online. Acompanhe!
O que é marketing de influência?
Tecnicamente, o marketing de influência é aquele que envolve a participação de formadores de opinião nas ações de comunicação das marcas.
Por essa descrição, a primeira dedução é óbvia: não se trata de algo novo. Recorrer ao testemunho de celebridades para dar aval às marcas é uma estratégia usada há muito tempo pelas empresas.
Basta lembrarmos das inúmeras campanhas publicitárias protagonizadas por artistas, esportistas, comunicadores, etc.
O que tem acontecido nos últimos anos é uma mudança no formato desse tipo de ação. Por meio da internet, tornou-se mais fácil usar o marketing de influência, uma vez que é possível atuar para públicos segmentados.
Nas redes sociais, por exemplo, temos diversos exemplos de pessoas que ganharam notoriedade (e milhares de seguidores) junto a um nicho específico.
Assim, principalmente quem atua com produtos segmentados, pode explorar essas iniciativas, investindo nos chamados influenciadores digitais.
Para ficar num exemplo básico, podemos citar os setores de moda e cosméticos. O marketing de influência tem sido usado com sucesso nessas áreas, justamente pela importância conquistada pelos influencers.
Por que essas ações geram retorno?
O boca a boca sempre foi um aliado importante na divulgação das marcas. É fácil entender porque isso acontece: em muitas situações, o depoimento de um terceiro é mais crível do que aquele da própria marca, passado via uma campanha publicitária, por exemplo.
No ambiente digital essa história ganhou ainda mais força. Geralmente estamos falando de pessoas que têm um volume alto de seguidores (fãs mesmo) e que são respeitados porque são considerados especialistas naquele assunto.
Outro fator importante: as redes sociais, que são o habitat desses influenciadores, reúnem hoje uma audiência bem considerável, comparada à encontrada nos meios de comunicação de massa.
A decisão de investir nesse tipo de estratégia também pode considerar outros pontos, como:
— A publicidade tradicional, ao longo das últimas décadas, tem perdido força em termos de persuasão. Ou seja, os efeitos não são mais imediatos, como ocorria no passado. Em contrapartida, temos assistido ao aumento da importância da publicidade nativa, relacionada à produção de conteúdo próprio pelas marcas.
— Com o avanço da tecnologia, os usuários têm conseguido acesso a recursos como os bloqueadores de anúncios. Ações com os influenciadores não passam por esse tipo de filtro, daí a atenção que têm recebido dos anunciantes.
— Vários estudos confirmam que os consumidores confiam nas recomendações de terceiros. Essas avaliações podem vir de outros clientes, mas não perdem força quando são feitas pelos influenciadores digitais.
— O social commerce deixou de ser uma tendência para tornar-se realidade. O marketing de influência faz parte dessas estratégias, uma vez que a ideia é incentivar o compartilhamento de informações sobre as empresas.
Como usar digital influencers no e-commerce
Entendido o conceito do marketing de influência e sua importância no mercado, vamos analisar os cuidados necessários na adoção dessas estratégias:
— As iniciativas podem ser empregadas em qualquer uma das etapas da jornada do cliente: reconhecimento, consideração e tomada de decisão. Para que funcionem, contudo, devem ser bem planejadas. A empresa deve definir os objetivos e, a partir daí, determinar o que será apresentado e de que forma.
— É importante que o e-commerce determine o enfoque da mensagem, porém, sempre respeitando as características do influenciador escolhido para fazer a ação. É fundamental que ele confira o seu “toque pessoal” ao conteúdo, até para que a iniciativa gere o retorno esperado. Fique atento: se for algo fora do padrão de comunicação daquele influencer existe o risco de haver reações negativas por parte do público.
— Nas redes sociais, uma das estratégias que costumam funcionar é o compartilhamento de posts da empresa. Desde que o assunto tenha aderência ao público do canal, são boas as chances de adesão dos seguidores.
— O marketing de influência não precisa envolver apenas “celebridades”. É possível hoje realizar boas ações com os próprios consumidores da marca. Nesse caso, o principal é identificar pessoas que tenham uma rede consistente de conexões. Lembre-se de que muitas vezes a ideia é alcançar públicos segmentados, então, os números de seguidores não precisam ser estratosféricos.
— No caso de posts pagos, o ideal é que o público seja devidamente informado sobre essa condição. Autenticidade é um dos aspectos que mais se destacam nesse tipo de estratégia, portanto, não faz sentido tentar “enganar” o público.
— Iniciativas bem-feitas dependem do perfil do público. A priori, os jovens são mais suscetíveis ao trabalho dos influenciadores digitais, até porque essa é a faixa etária dos seguidores da maioria dos canais. Nada impede, porém, que a loja virtual encontre um canal nichado para um público diferente e que seja apropriado para receber suas mensagens. O mais importante é analisar bem o perfil que a marca busca e a afinidade.
— Uma última dica importante sobre marketing de influência: o mais importante é participar do diálogo entre os usuários. Ou seja, as abordagens serão mais bem-sucedidas se não forem invasivas ou muito apelativas. Estudar bem o tom da conversa é essencial para o sucesso.
O setor de e-commerce tem como explorar muito bem o marketing de influência, principalmente pela facilidade que o cliente terá para chegar na loja. Uma call to action bem-feita pode gerar resultados imediatos, certo?
Para não errar na estratégia, contudo, não a trate de forma isolada. As ações nessa área devem ser incluídas no planejamento e, a partir daí, precisam ser devidamente mensuradas.
Estabelecer métricas e acompanha-las é a melhor forma de garantir que os resultados sejam consistentes no longo prazo e que possam melhorar com o tempo.
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