Para abordar as oportunidades e desafios do modelo de fullcommerce, o podcast Central do Varejo recebeu em seus estúdios Ricardo Onofre, fundador da Social Digital Commerce.
O bate-papo, bastante produtivo do ponto de vista de geração de insights, foi comandado por Daniel Zanco, especialista em varejo, e Gustavo Chapchap, CXO da JET.
Um dos pontos enfatizados durante a entrevista foram as mudanças que têm marcado o dia a dia do mercado, considerando que o consumidor hoje tem uma jornada diferente, em razão do comportamento omnichannel consolidado no pós-pandemia, mas nem sempre as empresas estão preparadas para atender às demandas. Afinal, para explorar o potencial do e-commerce, não basta apenas colocar a loja no ar.
Valendo-se da experiência à frente da Social Digital Commerce, Ricardo observou que um dos diferenciais da operação (e a razão do seu crescimento no país) é justamente o fato de atuar de forma muito próxima dos clientes, assumindo todas as frentes do negócio.
A proposta é analisar a situação de cada empresa e, a partir daí, definir quais são as melhores soluções para viabilizar as vendas, levando em conta que a responsabilidade, no caso do fullcommerce, é gerar resultados, uma vez que o ganho também depende deste retorno.
Segundo Ricardo, o perfil de clientes atendido hoje é bem diversificado, uma vez que o modelo tem como ser implantado também em operações de médio porte, por exemplo, com vendas mensais em torno de 150 mil reais.
É preciso ter um fee mínimo para arcar com o custo da operação, mas o objetivo é justamente conseguir fazer com que o cliente, por meio do retorno, eleve os investimentos e, assim, continue crescendo, o que será benéfico para a parceria.
Ricardo argumenta que hoje existe muita demanda pelo fullcommerce. As empresas têm sentido cada vez mais necessidade de intensificar os investimentos nessas frentes, até para não ficarem reféns do varejo. “Os players dessa área enfrentaram muitos problemas, o que deixou todos em alerta. O recomendado hoje é investir nessa diversificação dos canais de venda”, defende o especialista.
E, ao contar com uma estrutura como a da Social, a marca tem a vantagem de dispor de equipes especializadas para cobrir todas as frentes da operação de forma profissional e orientada para resultados.
No caso dos marketplaces, por exemplo, não é fácil conseguir se organizar para atender às particularidades de cada um, não apenas no cadastro dos produtos, mas em termos de desenvolvimento de estratégias mais adequadas para assegurar o retorno necessário.
“O caminho do e-commerce no Brasil é repleto de oportunidades, inclusive com novos modelos de atuação. Devemos ter um crescimento de 10% em 2024, mas temos que olhar para esses números de forma mais analítica”, alertou o executivo. “Temos que analisar com atenção a concentração das vendas nos marketplaces. Eles são importantes, mas a recomendação é que as empresas estruturem suas lojas online, física, retail, venda por catálogo, venda direta etc. É muito importante entender todas as oportunidades”, enfatizou Ricardo.
Ao discorrer sobre o principal desafio da Social, ele lembrou que o seu diferencial é o formato, com áreas específicas para atuar de forma muito próxima aos clientes. O modelo deu certo e a empresa cresceu muito nos últimos anos e agora precisa manter o nível de serviço, garantindo que todos sejam atendidos da mesma forma.
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