Integração do comércio eletrônico às redes sociais. É isso o que está por trás do conceito do Social Commerce ou S-commerce.
Até alguns anos, o principal apelo dessas plataformas era para a divulgação de produtos e serviços, mas com a evolução dos sistemas de vendas isso tem evoluído, passando a contemplar também a efetivação das vendas.
Atenção, porque para aproveitar todo o potencial das redes sociais, você precisa de uma plataforma de e-commerce que opere de forma integrada.
Isso significa mais facilidade para o consumidor na hora da compra e também melhoras na gestão da operação, uma vez que todas as informações são registradas num sistema único.
Quer saber mais sobre como o S-commerce pode ajudar a aumentar o faturamento do negócio online? Confira as informações que separamos para este artigo!
Por que o S-commerce tornou-se importante?
Se você faz vendas pela internet, não tem como ignorar as redes sociais. E a razão é bem simples: essas plataformas reúnem muita gente, o que significa têm algo de muito valor para qualquer marca, a audiência.
Importante considerar, ainda, que todas elas dispõem de ferramentas apropriadas para que as marcas trabalhem de forma segmentada. Ou seja, é possível fazer o direcionamento das mensagens, de acordo o perfil que se deseja alcançar.
A pesquisa Social Trends 2019, divulgada no início de 2019, nos dá uma boa ideia da importância que esses canais têm hoje para o ambiente corporativo:
– 96,2% das empresas que participaram da pesquisa estão presentes nas redes sociais;
– 62,6% enfatizam a importância das plataformas para os negócios;
– 42,1% usam as redes sociais há mais de 3 anos.
Em relação ao emprego dessas plataformas, destacam-se:
– a divulgação da marca;
– o engajamento da audiência;
– o aumento das vendas e do número de clientes;
– o aumento de tráfego no blog/site.
Quais são as redes sociais mais importantes?
Os dados do Statistics, de abril de 2019, nos ajudam a entender a dimensão mundial das principais redes sociais:
Facebook – 2,3 bilhões
YouTube – 1,9 bilhão
WhatsApp – 1,6 bilhão
Facebook Messenger – 1,3 bilhão
Instagram – 1 bilhão
Twitter – 330 milhões
LinkedIn – 303 milhões
No Brasil, a principal rede social também é o Facebook. Com 129 milhões de usuários, o país é o terceiro país mais importante, perdendo apenas para EUA e Índia.
Na pesquisa Social Trends 2019, a plataforma foi citada por 97,5% dos entrevistados.
O Instagram foi segunda mais mencionada e, detalhe importante, continua em ascensão. Saiu de 80,4% em 2018 para 89,4% em 2019.
Outra plataforma que tem se destacado em termos de crescimento é o LinkedIn, que teve um aumento significativo comparado a 2018 – a participação passou de 47,2% para 54,6%.
Twitter, Google +, Pinterest e Snapchat foram as redes sociais que tiveram queda. No caso do Twitter, o volume de menções foi 30,4% em 2019, contra 33,6% em 2018 e 44,6% em 2017.
O YouTube foi a única que manteve sua participação entre 2019 e 2018: 47,6%.
Além dos dados quantitativos sobre os usuários, é importante avaliar o papel das redes sociais na estratégia das empresas. A Social Trends traz alguns insights interessantes sobre o assunto:
- 43,6% dos entrevistados fazem divulgação nas redes sociais seguindo um calendário editorial. Com isso, alcançam uma média de visitas 1,5 vezes maior do que aquelas que não utilizam o recurso.
- Os critérios mais levados em conta na estratégia adotada são os dias, números e horários das postagens.
- 75,6% afirmam analisar os resultados nas redes sociais.
- As principais métricas acompanhadas são engajamento (75,5%) e alcance (72,4%).
Como explorar o comércio nas redes sociais?
Entendida a importância dos canais, resta a questão: o que é preciso fazer para usar as redes sociais a favor do comércio eletrônico?
O primeiro aspecto a ser observado é a relevância do mobile. Hoje o acesso à essas plataformas acontece, prioritariamente, via dispositivos móveis. Ou seja, é preciso ter sites responsivos para atender à demanda do público.
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Outra questão essencial é a integração entre os canais. Para aproveitar o potencial desses canais você precisa de uma plataforma de e-commerce que faça a integração com o Facebook Store, o que facilita a compra.
Esse recurso também é fundamental do ponto de vista operacional: todos os dados são registrados num sistema único, facilitando o controle do estoque e a gestão das estratégias de vendas.
Como planejar melhor suas vendas multicanal?
O conceito de social commerce tem relação direta com o comportamento omnichannel do consumidor. As pessoas trafegam pelos diferentes canais e precisam encontrar suas marcas preferidas. É o cliente quem resolve o que é mais conveniente: comprar no website, no mobile, nas redes sociais, no marketplace ou na loja física (se for este o caso).
Lembre-se de que uma das características do ambiente digital é o fato de o consumidor ter um papel mais ativo no processo de compra.
Na prática, isso quer dizer que ele tem liberdade para selecionar o seu canal preferido (para aquele momento específico) não apenas para a compra, mas para pesquisa, troca de experiências e atendimento – confira: Como fechar mais vendas em cada rede social através do atendimento.
Quando se avalia as oportunidades do s-commerce, este é um aspecto importantíssimo. A loja deve estar preparada para lidar com o grau de exposição da sua marca, que passa a ser bem maior ao se adotar essa estratégia.
Para isso, é prioritário incentivar as interações com o público, estabelecendo uma relação mais próxima com ele.
É o que acontece, por exemplo, com a adoção de apps como o Zap Commerce, desenvolvido justamente para automatizar as vendas via WhatsApp e outros aplicativos de mensagens.
Além de possibilitar a troca de informações entre a loja e o cliente, garante que o pagamento seja feito num ambiente seguro.
Outro aspecto importante é a gestão da operação. Todas as transações são registradas na plataforma e os vendedores cadastrados conseguem administrar suas vendas pelo canal.
As vendas via WhatsApps e outros aplicativos de mensagens são um bom exemplo dos benefícios do social commerce, que tende a crescer.
No entanto, apesar da sua importância, o S-commerce não vai ocupar o lugar do e-commerce, nem do mobile commerce. Trata-se de um conceito que deve ser incorporado pelos negócios online, favorecendo a experiência do usuário.
No final do dia, é isso que importa: o atendimento prestado ao cliente, a facilidade que ele encontra para se relacionar com as marcas de sua preferência!
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