De acordo com uma pesquisa realizada pela Global Web Index em 2021, cerca de 75% dos brasileiros pesquisa sobre uma marca online antes de comprar.
O Brasil é o primeiro no ranking em todas as faixas etárias, considerando pessoas entre 16 e 64 anos. Mesmo após a vacinação e o início da retomada das atividades sociais, as compras pela internet cresceram 46,5% no segundo trimestre de 2021, segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito, a ABECs.
Para abordar essa movimentação do varejo, Gustavo Chapchap, CMO da JET, foi convidado para participar do podcast Transformação Digital, da CBN.
Apresentado por Samuel Leite, o programa é um espaço para a discussão sobre como o mundo e as relações humanas podem ser transformadas por meio da tecnologia, da inovação e da inteligência artificial.
Ao abordar a situação do varejo e do comércio, um dos pontos enfatizados por Gustavo é que as mudanças no comportamento do consumidor têm exigido mais atenção das empresas. “As compras online deixaram de ser tendência e passaram a ser pendência”, enfatizou o diretor da JET.
Ele lembrou que, durante as medidas de distanciamento social, quem ainda não tinha um canal online, teve muita dificuldade para manter seus negócios ativos.
Do ponto de vista do consumidor, é importante observar que em 2020 e 2021 o comércio eletrônico passou a ser usado pelos consumidores com mais idade, justamente o grupo que tinha mais resistência à compra online.
Um dos resultados dessa mudança é que não existe mais restrição para o comércio eletrônico. Independentemente do ramo de atuação, é fundamental que a empresa invista no ambiente digital, até para atender à jornada omnichannel do público.
Ou seja, não se trata de substituir um canal por outro, e sim de integrar todas as possibilidades, proporcionando mais conveniência para o cliente. Ele é quem deve decidir como e onde vai interagir com a marca.
“Dificilmente hoje alguém fará uma compra sem fazer uma pesquisa online, usar um canal digital”, lembrou Gustavo, enfatizando que o desafio hoje é aproximar as experiências físicas e digitais. “É importante atuar dessa forma porque, neste caso, não há ruptura no processo de compra do cliente”.
Para as empresas, o desafio é adequar suas operações para o ambiente da ominicanalidade, estudando as melhores estratégias, pensando, sobretudo, nessa necessidade de integração.
E, nos próximos anos, a tendência é que os negócios sejam ainda mais acelerados, em função, por exemplo, da chegada do 5G. “Fará muita diferença o fato de conseguirmos melhorar a experiência do cliente lá na ponta”, finalizou.
Quer entender melhor esse processo de transformação digital do varejo e do comércio?